segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A nossa terra - Actividades do Grupo


Estamos situados no extremo norte do Concelho, a doze quilómetros da Cidade de Cantanhede, fazendo fronteira com os concelhos de Mira e Vagos.


Corticeiro de Cima é uma Aldeia com cerca de 900 habitantes, entre miúdos e graúdos. Uma aldeia pequena mas bastante acolhedora e com iniciativas ligadas ao desporto, cultura, educação e religião, exercidas em edifícios especificados. Uma aldeia que tem evoluído bastante desde há 15 anos para cá, e que tem crescido em termos de condições e estruturas, tais como saneamento básico.

O Grupo Etnográfico do Corticeiro de Cima (GECC) é composto não só por elementos da aldeia do Corticeiro de Cima, como também de aldeias vizinhas como: Carapelhos (Mira), Cabeço Redondo e Corticeiro de baixo (Mira), Febres e Serredade (Cantanhede), e ainda da cidade de Cantanhede.

O grupo tinha a sua sala Espólio sediada na Junta de freguesia do Corticeiro, mas no ano de 2005/2006, os elementos do Grupo iniciaram a reconstrução da casa paroquial, cedida pelo pároco da altura, que por estar em más condições, não estava funcional, nem representava qualquer bem para a freguesia. Hoje, depois de muito trabalho, o Espólio do Grupo encontra-se nesta casa, reconstruída e frequentada pelos elementos do Grupo, a Casa Espólio serve para sediar as festas mensais organizadas pelo GECC, abertas a toda a população. Dizem pessoas que as frequentam que "se passam boas tardes lá" e que "faz recordar os tempos antigos, por causa das brincadeiras".

O GECC envolve-se ainda na organização das festas da terra, em honra de Nossa Senhora dos Remédios e Mártir São Sebastião, participando de forma especial, também, com a sua actuação, participando ainda em Eventos como: Via-sacra ao vivo e Presépio ao Vivo, duas festas organizadas pelo Grupo Sócio Caritativo da terra, nas épocas respectivas. Para terminar, todos os anos somos responsáveis pela organização das Janeiras, onde levamos, a cada casa da nossa terra, a nossa tradição e os cantares desta mesma época.


E é realmente isto que somos e fazemos. Gostamos de representar e "o amor à camisola" é a força que nos move, a todos e como "Quem corre por gosto não cansa" estaremos por cá "até que alguém nos mande embora" .

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Quem Somos, e o que fazemos.



Fundado em 1982 e Filiado na Federação do Folclore Português, temos participado nos maiores festivais de folclore realizados no nosso país, sendo as nossas danças e cantares muito apreciadas e aplaudidas por todos. Os nossos trajes, são reflexo do quotidiano dos antepassados da nossa região, região da gândara.

O grupo é constituído por, aproximadamente, 50 elementos com idades entre os 2 e os 80 anos, dançarinos e músicos que, para alegria de todos, interpretam diversas danças e cantares, com destaque para o Vira Gandarez, Verde-gaio, Amendoeira, Padeirinha, Encadeia, Moda a dois passos, entre muitas outras.


Neste ambiente de eterna juventude, o Grupo, embaixador cultural do povo da região apresenta, nos espectáculos, coreografias, músicas, a tocata, trajes e utensílios tradicionais, característicos da região. Toda a nossa actividade tem como objectivo, marcar um lugar no panorama folclórico português, daí que o trabalho de pesquisa e recolha de dados seja permanente, sempre com o intuito de chegar, o mais próximo possível, às origens das tradições populares da nossa terra.

Levamos a todas as regiões do país e a Espanha, todo o nosso espectáculo onde representamos, sempre com dignidade, a região Gandareza.

Para além do carácter de espectáculo e da tertúlia, o grupo acredita no intento pedagógico, que é o de transmitir às gerações presentes e vindouras, conhecimentos acerca da sua cultura e tradições. Para fomentar o interesse e não deixar esmorecer tradições assiste-se a festas tradicionais que envolvem o povo da terra, onde se destaca, o cantar das janeiras, Matança do Porco à moda antiga, Rasgadela de Farrapos, entre outros.

Com alguns anos de existência e um historial de actividades bem composto, este grupo vai continuar a marcar presença, para bem do folclore português.